85 mil 340 toneladas de carga manuseadas no 1º semestre de 2020

 

Durante os primeiros seis meses de 2020 o Porto de...

85 mil 340 toneladas de carga manuseadas no 1º semestre de 2020

Durante os primeiros seis meses de 2020 o Porto de Cabinda-E.P registou ligeira descida nos seus indicadores económicos.

De Janeiro à Junho do presente ano o Porto de Cabinda operou 143 navios, sendo 31 de longo curso, 38 de cabotagem e 74 petroleiros. Segundo o director do gabinete de estudos, planeamento e controlo de gestão do Porto de Cabinda Luís Sibi no período em análise, a previsão era de terem sido manuseados 163 navios.

Em comparação com o primeiro semestre de 2019 em que o Porto operou 144 navios, o indicador decresceu na ordem de 1%.

Quanto ao trafego de contentores durante o primeiro semestre de 2020, a operactividade indica terem sido manuseados 4 mil 929 contentores. A previsão era de terem sido manuseados 6 mil 648 contentores. E relativamente aos Teus, a movimentação foi de 6 mil 333 Teus. A previsão era de 7 mil 697.

O director do gabinete de estudos, planeamento e controlo de gestão do Porto de Cabinda, avançou que o indicador económico na vertente manuseio de cargas também registou decréscimo de 12%. Ou seja, durante os primeiros seis meses do presente ano, o cais do Porto local manuseou um total de 85 mil 340 toneladas de carga diversa. E a previsão era de serem manuseadas 97 mil 255 toneladas de carga diversa.

Entretanto, Luís Sibi explica “ apesar do decréscimo na operactividade” o Porto de cabinda nos primeiros seis meses de 2020 obteve proveitos.

O responsável do gabinete de estudos, planeamento e controlo de gestão do porto de cabinda esclareceu a situação dever-se a variação da taxa de câmbio.

 

Formação sobre direito portuário

 

Em parceria com a Enap, escola nacional de adminis...

Formação sobre direito portuário

Em parceria com a Enap, escola nacional de administração e políticas públicas, o Porto de Cabinda promoveu no âmbito contingencial uma acção de formação sobre direito portuário.

Durante quinze dias e em videoconferência, quadros de diversas áreas da empresa incluindo os membros do Conselho de Administração, falaram sobre o regime de concessões portuária, enquadramento jurídico dos portos e estatuto legal do navio.

O curso que decorreu em contexto de pandemia, levou a operacionalização do plano de contingência onde os participantes para além de cumprirem com os procedimentos observaram na sala de formação o distanciamento físico.

Os formandos dizem ter absorvido os conteúdos e prometem coloca-los ao serviço da empresa.

O Director de recursos humanos do Porto de Cabinda Pitra Napoleão, avançou que apesar do mundo estar sujeito a uma nova forma de estar, a empresa portuária de Cabinda vai continuar a formar os seus quadros.

 

 

 

 

Feira Agro-pecuária e Pescas

 

O Porto de Cabinda participou de dois à cin...

Feira Agro-pecuária e Pescas

O Porto de Cabinda participou de dois à cinco do Outubro na Feira Municipal Agro-pecuária e Pescas da capital provincial.

O evento foi promovido pela Administração Municipal de Cabinda no âmbito das acções do Executivo, que visam a apresentação da produção nacional.

Durante os três dias de exposição, o Porto de Cabinda apresentou a diversidade de serviços que presta com realce para carga e descarga de mercadorias dando assim resposta aos produtores locais de que, se está a preparar para o futuro com a sequência das obras de infra-estruturação em curso.

Em entrevista à imprensa, o Presidente do Conselho de Administração do Porto de Cabinda garantiu uma vez mais que a construção do quebra-mar e cais, terminal marítimo de passageiros e o terminal de águas profundas de Caio têm como objectivo garantir o crescimento e desenvolvimento da Província.

José Kuvíngua disse ainda ter sido essencial a participação do Porto de Cabinda na feira, porque serviu para a empresa apresentar aos visitantes o que está a ser feito nesta altura.

Entre os visitantes do stand do Porto de cabinda está o Governador Provincial de Cabinda Marcos Alexandre Nhunga, que ao ser ouvido pela imprensa referiu ter sido positiva a participação das cerca de 60 empresas de prestação de serviços na feira, apesar de a mesma ter abordado a actividade agro-pecuária e pescas.

Obras do Quebra-mar e Cais reiniciam brevemente

 

A Comissão Multissectorial para Preven&cced...

Obras do Quebra-mar e Cais reiniciam brevemente

A Comissão Multissectorial para Prevenção e Combate à Covid-19, autorizou a entrada no país dos técnicos expatriados das empresas Mota-engil e Dammer para sequência das obras do quebra-mar e cais e o terminal marítimo de passageiros do Porto de Cabinda-E.P.

A informação foi avançada pelo Presidente do Conselho de Administração do Porto de Cabinda José João Kuvíngua, que agradeceu a compreensão da Comissão Multissectorial para Prevenção e Combate a nova pandemia, pelo facto desta, ter autorizado a entrada dos técnicos expatriados no território nacional assim como os que estão em Luanda para se descolarem em Cabinda.

Os técnicos são de nacionalidade portuguesa e holandesa. O PCA do Porto de Cabinda, descreve que os portuguesas vão dedicar-se aos trabalhos de construção civil do quebra-mar, ao passo que, os holandeses dedicar-se-ão na conclusão da montagem da draga que neste momento esta montada a 80% e respectiva dragagem.

De acordo com José Kuvíngua, tanto o quebra-mar e cais quanto o terminal marítimo de passageiros não têm problemas de ordem financeira tendo o responsável revelado, que, as duas obras têm os graus de execução financeira na ordem dos 65% e de execução de física estimada em 70%.

No terreno, estão grande parte dos equipamentos e materiais para que tão logo os especialistas holandeses e portugueses escalem Cabinda, não hajam motivos de novas interrupções na empreitada. Há também segundo o responsável do Porto de Cabinda, disposição das equipas locais para sequência dos trabalhos.

E de forma detalhada, José João Kuvíngua disse que na empreitada do terminal marítimo de passageiros, os trabalhos estão a ser desenvolvidos ao nível interno com incidência nos acabamentos das áreas e esclareceu, o mesmo processo de entrada no país dos técnicos portugueses e holandeses da obra do quebra-mar e cais, também ocorrerá para os técnicos chineses que executam o terminal de passageiros de Cabinda.

O PCA do Porto de Cabinda voltou a referenciar que entre as duas obras, haverá também a construção da rampa para a atracação do ferry-boat de tipo RO-RO com capacidade de transportação de passageiros e cargas, incluindo viaturas que irá possibilitar a ligação Cabinda Soyo.

José Kuvíngua, diz que a infra-estrutura será a primeira em Angola onde passageiros e respectivas viaturas terão acesso ao ferry-boat.

                                      

Retomaram as obras do Terminal de Caio

 

As obras do terminal de águas profundas de ...

Retomaram as obras do Terminal de Caio

As obras do terminal de águas profundas de Caio em Cabinda já reiniciaram, cerca de seis meses depois de terem registado abrandamento devido a pandemia covid-19.

A empreitada é das mais estratégicas do sector dos transportes em Cabinda e, é vista pelas entidades locais como um verdadeiro barómetro para o crescimento e desenvolvimento da província e desta região do continente africano no geral.

De acordo com Jacob Ngunge, Director de Operações da Caio-Porto S.A, disse que os trabalhos nesta altura, incidem na exploração da pedreira situada no município do Belize e respectiva transportação para o local onde decorrem as obras. Jacob Nhunge, adianta assim estarem em execução também, a transportação de inertes da zona de Sassa-Zau ao Caio.

O Director de Operações da Caio-Porto S.A, acrescenta igualmente que também há trabalhos ao nível do molho de acesso ao Cais e respectiva arrumação das rochas quartzito mar dentro.

Para sustentabilidade das acções em curso, a CRBC readmitiu 120 jovens. Os mesmos estão envolvidos na transportação das rochas de Belize para o Caio, na construção civil e na área administrativa. Segundo aquele o responsável, os operadores chineses estão na ordem de 35.

Paulo Gime Muanda é camionista. É um dos vinte cinco operadores que por dia, realiza a transportação das rochas do Belize para a zona onde decorrem os trabalhos. Lito como é carinhosamente tratado entre colegas e amigos, realça que ser readmitido num período em que vários jovens estão no desemprego, é um sinal de que, as coisas aos poucos serão consolidadas.

Pitra Moio é outro jovem readmitido pela CRBC e garante fazer tudo para amanhã, as crianças de hoje, e adultos do amanhã, possam sentir de si, como alguém que enquanto jovem também contribuiu para construção do terminal de águas profundas.

O Administrador para o desenvolvimento portuário e obras do Porto de Cabinda, diz que o terminal de águas profundas de Caio é uma das infra-estruturas do Porto de Cabinda-E.P em execução na orla marítima local. Manuel Nunes Barata explica que, o seu grau de execução física esta na ordem dos 30%.

De acordo com o escopo do projecto, o terminal de águas profundas de Caio tem um molho de acesso de 2 quilómetros que terá uma largura de 32 metros com três vias e Cais com mil metros de cumprimento e 360 de largura onde terão duas fases.

Manuel Nunes Barata, explica que a primeira fase é a que está em execução e terá capacidade de movimentar até 30 contentores hora. A sua eficiência operacional será determinante para a execução da segunda fase do projecto, que de certa forma, funcionais darão uma capacidade operacional em termos de movimentação de navios ao Porto de Cabinda na ordem dos 60 contentores hora.

Recentemente, o PCA da empresa portuária de Cabinda visitou a empreitada. José Kuvíngua alegrou-se pelo que viu, e acrescentou a obra ser estratégica para o sector no geral e para o Porto de Cabinda em particular.

José João Kuvíngua, disse não ter dúvidas que o futuro terminal de águas de Caio, ajudará em muito a logística desta parte do continente africano, servindo inclusive, de Porto alimentar para as regiões de Boma e Matadi, RDC e Soyo, Angola.

Com a infra-estrutura em pleno funcionamento acrescenta o PCA, o Porto de Cabinda deixará de depender das condições naturais para operar, atendendo ao facto de que, as calemas ainda incomodam as operações no Cais do Porto de Cabinda.

José João Kuvíngua, garantiu que o processo de transferência dos activos da Caio-Porto S.A para a entidade pública seguem trâmites ao nível superior, e tudo está a ser feito pelas entidades competentes no sentido das obras seguirem dentro dos marcos da lei.

Quanto a reposição do asfalto na via do alto Maiombe, deteriorada devido a transportação das rochas para o local da obra no Caio, o PCA do Porto de Cabinda disse que este é um compromisso que a empresa construtora assumiu, e que a vai cumprir. Entretanto, tal facto só será efectivado quando a transportação das rochas para o Caio terminar, acrescentou.

A primeira fase de construção do terminal de águas profundas de Caio em Cabinda, está avaliada em cerda de 600 milhões de dólares norte americanos.

Cooperação entre Portos

 

O Conselho de Administração da Empre...

Cooperação entre Portos

O Conselho de Administração da Empresa Portuária do Soyo, quer estreitar relações com o Porto de Cabinda.

Recentemente, uma equipa liderada pelo PCA daquela empresa pública deslocou-se à província de Cabinda para manter os primeiros contactos nesta direcção.

No encontro mantido entre as partes no anfiteatro do Porto de Cabinda, João Zumbi Presidente do Conselho de Administração da Empresa Portuária do Soyo E.P, disse que é intenção da sua gestão aprender mais do Porto de Cabinda sobretudo nos planos de ordenamento Portuário e de segurança Portuária. Adiantou o PCA do Porto do Soyo, estes campos de actuação serviriam como base para uma futura cooperação entre as duas empresas.

João Zumbi citou como exemplo primário e objectivo, a auto-estrada a ser construída no mar através dos Terminais de passageiros onde as duas empresas podem cooperar e aprender entre si na questão relactiva a concessão dos serviços das suas infraestruturas. Segundo o PCA do Porto do Soyo, esta é uma recomendação do titular da pasta dos transportes.

Em resposta, o Presidente do Conselho de Administração da Empresa Portuária de Cabinda disse ainda ser permaturo dar explicações detalhadas dos pontos avançados pelo seu homólogo do Soyo.  Mas que, tão logo a sua equipa de trabalho termine o diagnóstico situacional da empresa a cooperação será efectivada.

José João Kuvingua, entende por outro lado, que para além de ensinar o Porto de Cabinda tem muito a aprender com Empresa Portuária do Soyo, principalmente nas áreas de concessão, plano de carreira e funções entre outros.

Depois da reunião, o Conselho de Administração do Porto de Cabinda através de uma visita guiada deu a conhecer aos visitantes os projectos em curso na  empresa.