Formação de quadros

 

O Conselho de Administração do Porto...

Formação de quadros

O Conselho de Administração do Porto de Cabinda, continua a evidenciar esforços no sentido de prestar um serviço público de maior qualidade.

No quadro da sua estratégia de formação de quadros, foram capacitados trabalhadores ligados a área administrativa em matéria ligada a administração portuária.

Fábio Manuel, convidado a dirigir a acção formativa, garantiu ter partilhado com os trabalhadores do Porto de Cabinda, matérias ligadas a administração, principalmente a ferramenta “PODC”, planificação, organização, direcção e controlo.

Por seu turno, o director de recursos humanos do Porto de Cabinda, Pitra Napoleão, incentivou os trabalhadores que beneficiaram da acção formativa no sentido de colocarem em prática os conhecimentos adquiridos, pois, é desejo do Conselho de Administração que a Empresa, atinja os melhores níveis no que toca aos serviços portuários e não só.

“ O que nós pedimos é que façam a aplicação, nada adianta aprender sem fazer a aplicação”

 A formação que teve a duração de quatro dias e decorreu no centro de profissional da Empresa.

                                          

Obras estruturantes paralisadas há vários anos por falta de financiamentos em Cabinda vão retomar

 

O coordenador da Comissão Multissectorial do Programa Integrado de Int...

Obras estruturantes paralisadas há vários anos por falta de financiamentos em Cabinda vão retomar

O coordenador da Comissão Multissectorial do Programa Integrado de Intervenção Municipal (PIIM) Adão de Almeida, disse, em Cabinda, as principais

As obras estruturantes são o Porto de Águas Profundas do Caio, paralisado a mais de um ano, o Campus Universitário do Caio cujas obras estão interrompidas a mais de nove anos, o aeroporto Maria Mambo Café, Quebra-mar e Cais, Terminal Marítimo de Passageiros do Porto de Cabinda, Mercado do Gika e a Sede Administrativa do Governo provincial.

Adão de Almeida, que efectuou uma visita de algumas horas, a Cabinda para avaliar o actual estado e os níveis de execução que se encontram as referidas obras, realçou que estão ultrapassadas as questões financeiras que condicionaram a não conclusão das empreitadas nos prazos acordados com as empreiteiras.

"Estão praticamente criadas as condições (financeiras) para dar o reinício das obras tanto nas áreas dos transportes, habitação e também na construção civil e obras públicas", assegurou.

Para, Adão de Almeida, a província de Cabinda tem merecido um tratamento diferente devido a sua especificidade da parte do Presidente da República, João Lourenço, que, no âmbito da preparação do PIIM privilegiou a inclusão de alguns projectos que estavam paralisados embora sendo do âmbito central para a dinamização da vida da província e da resolução de alguns problemas.

Referiu que é hora de operacionalizar, executar, maior parte das obras que se encontram na fase final por estar em curso, a execução financeira com pagamentos destes projectos.

Por seu turno, o governador de Cabinda, Marcos Alexandre Nhunga, disse que a província de Cabinda foi contemplada com 65 acções no valor global de cerca de 94 mil milhões de kwanzas, sendo 15 do âmbito central, que representa 80% do valor e 50% provincial correspondente a 17%.

Disse estar "muito expectante" com relação aos projectos estruturantes enquadrados no PIIM, e que na sua maior parte são de âmbito central que se encontram paralisados a vários anos e que com o arranque e sua conclusão vão trazer para a província de Cabinda um grande impacto com efeitos multiplicadores e incalculáveis.

Lançado a 27 de Junho deste ano, o PIIM é um programa de iniciativa do Presidente da República avaliado em dois mil milhões de dólares e abrange os 164 municípios do país.

Com a implementação do PIIM, passam a ser as próprias administrações municipais a elencarem as prioridades das suas acções e projectos para o período 2019-2020.

Para além do ministro da Administração do Território e Reforma do Estado, Adão de Almeida, integrou a comissão interministerial, a ministra do Urbanismo, Ordenamento do Território e Habitação, Ana Paula de Carvalho e o ministro dos Transportes Ricardo D'Abreu.

Ligação marítima Luanda-Soyo-Cabinda está para breve

 

O navio baptizado com o nome "Cabinda", ...

Ligação marítima Luanda-Soyo-Cabinda está para breve

O navio baptizado com o nome "Cabinda", com cerca de 40 metros de comprimento e uma capacidade para mais de 400 passageiros e carga,  está em fase de acabamento no estaleiro da empresa holandesa Damen Shipyards, na Singapura.

A chegada a Angola vai acontecer  tão logo que se concluam as obras dos  terminais marítimos de passageiros e cargas de Cabinda e do Soyo (Zaire).

Ricardo D'Abreu, que integrou a delegação multissectorial que visitou as obras estruturantes em Cabinda, não avançou o montante em pagamento, na construção do Ferryboat sublinhando apenas que parte está no âmbito do PIIM.

A obra do Terminal Marítimo de Passageiro de Cabinda, com a estrutura de betão concluído, recebe o revestimento e a instalação de equipamentos.

Em Cabinda, Ricardo D'Abreu, que visitou também o aeroporto Maria Mambo Café, mostrou-se satisfeito com o grau de execução da reabilitação de algumas dependências do aereporto, nomeadamente parte da aerogare, iluminação, balização da pista, aparelhos de raio-X e a vedação da pista.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Porto de Cabinda capacita quadros em matérias sobre a interpretação da ISO:9001-2015

 

Com a ajuda de um perito com conhecimento da norma...

Porto de Cabinda capacita quadros em matérias sobre a interpretação da ISO:9001-2015

Com a ajuda de um perito com conhecimento da norma ISO, a Empresa Portuária de Cabinda no âmbito da comissão da qualidade e ambiente em coordenação com a Direcção de recursos humanos,   estão a munir  de capacidades os membros da referida comissão com o objectivo de  desempenhar cabalmente as suas actividades.

Alexandre Menezes, de nacionalidade Brasileira, convidado a ministrar tal formação, esclareceu  a oportunidade que, os trabalhadores do Porto de Cabinda com base a norma, deverão doravante, pautar pelas exigências da norma, que estão intimamente ligadas as boas práticas de gestão.

Projectada para organizações de qualquer porte e em qualquer sector, a certificação ISO 9001:2015 permite demonstrar que as empresas estão comprometidas em atender às necessidades e expectativas dos clientes e das partes interessadas demonstrando qualidade e melhoria contínua nos processos.

De acordo com Alexandre Menezes, que trabalha com a norma desde 1987, o Porto de Cabinda é das poucas Empresas Angolanas que têm a certificação da ISO através da Loyd’s Register.  Por este facto,  aconselha a Administração do Porto no sentido de continuar a capacitar os seus trabalhadores em matérias ligadas a actualização da norma.

Vango Conde Justino Lopes, director do gabinete de auditoria interna,   explicou que, recentemente a Empresa Portuária de Cabinda foi certificada com a ISO: 9001-2008. Fruto da transição para norma da ISO: 9001-2015, diz Vango Lopes, a Loyd’s Register certificou provisoriamente em 2015,  o Porto de Cabinda.

Nesta altura adianta Vango Lopes, por que fruto da transição e renovação da norma, no ano 2018, haveria a necessidade da Empresa ser alvo de auditoria externa, acção não realizada pela conjuntura que o país atravessa.

Vango Lopes, disse neste momento,   a Empresa Portuária ter a sua certificação ISO: 9001-2015 suspensa, que entretanto, passos importantes já foram dados pelo Conselho de Administração no sentido da auditoria externa ter lugar e assim, o Porto ver reactivada a sua certificação na norma 9001-2015.

A implementação do sistema  baseado na norma ISO: 9001-2015, incide no atendimento aos clientes sendo a mais actualizada. A última revisão e consequente actualização da norma ocorreu em  2015.

Com a acção formativa, o Conselho de Administração do Porto de Cabinda pretende fortalecer a implementação da norma na Empresa.

Recorde-se que a ISO: 9001-2015 dispõe de uma estrutura de boas práticas bastante consolidada para assegurar a qualidade de todos os processos dentro das Empresas.

 

Presidente da República atribuiu ao fundo soberano de Angola a titularidade da CaioPorto

 

No telejornal do dia 12 de Outubro do ano em curso...

Presidente da República atribuiu ao fundo soberano de Angola a titularidade da CaioPorto

No telejornal do dia 12 de Outubro do ano em curso, a Televisão Pública de Angola, noticiou que, o Presidente da República, concedeu ao Fundo Soberano de Angola a titularidade total da CaioPorto, empresa aquém o estado angolano, confiou a construção do Porto de águas profundas de Cabinda.

A notícia dá conta que, a primeira fase das obras de construção do Porto de águas profundas de Cabinda tiveram início em 2015. Prevê a construção de infraestruturas portuárias, que,  incluem uma estrutura marítima e instalações do terminal bem como unidades de armazenamento industrial e escritórios administrativos e logísticos.

Programada para três fases, o projecto da  construção do Porto do Caio estava avaliado até a data do seu arranque,  em mais de 800 milhões de dolares norte americanos, 85% do valor que,  o estado começou a investir através do Fundo Soberano e 15% pela sociedade CaioPorto que tinha como accionista principal o suiço-angolano Jean Claude  Bastos.

Em 2018 as obras paralisaram por força do despacho do Presidente da República João Lourenço que criou uma comissão para negociar a cessação  do contrato de concessão para a execução do projecto atribuido em 2012 a empresa CaioPorto.

De acordo com um comunicado tornado público pelo Conselho de Administração do Fundo Soberano de Angola e noticiado pela Angop, o Presidente da República em despacho datado de 1 de outubro de 2019, decidiu extinguir a referida comissão e passou a titularidade da sociedade CaioPorto ao Fundo Soberano de Angola.

De acordo com a Angop, a  decisão do Presidente da República  é justificada pelos resultados do trabalho desenvolvido pela comissão,  consubstanciados na recuperação da sociedade CaioPorto pelo estado Angolano e face a necessidade de assegurar a execução do projecto do Porto de águas profundas de Cabinda.

No âmbito do entendimento alcançado entre o governo Angolano e o anterior proprietário da sociedade, Jean Claude Bastos, devolveu a Angola muitos dos seus activos entre os quais a empresa CaioPorto.

O Presidente da República João Lourenço, delegou ao Ministro a outorga da concessão de um dos terminais portuários da Caio Porto a sociedade CaioPorto, para garantir a recuperação do seu investimento na implementação do projecto. Atribuiu ainda ao Ministério das Finanças a responsabilidade da operacionalização da linha de crédito alocada ao projecto e os desembolsos necessários a construção e determina a entrega da infraestrutura a Empresa Portuária de Cabinda após a sua conclusão.

O projecto do Porto do Caio em Cabinda, preve a criação de 1.500 empregos directos e 30 mil indirectos e vai tornar Cabinda numa zona franca de desenvolvimento socio-económico da província em particular e do país em geral.

 

Porto de Cabinda entrega 24 mil alevinos a quatro cooperativas de piscicultores em Cabinda

 

O Porto de Cabinda, procedeu a entrega de 24 mil a...

Porto de Cabinda entrega 24 mil alevinos a quatro cooperativas de piscicultores em Cabinda

O Porto de Cabinda, procedeu a entrega de 24 mil alevinos a quatro cooperativas locais, no sentido destas desenvolverem a actividade de piscicultura

Os peixes do tipo tilápia, foram adquiridos no âmbito do projecto de apoio as aldeias longiquas, que, aliás, foi a bandeira desta Empresa na campanha que o levou a ser aceite como membro do Pacto Global das Nações Unidas em 2018.

Dos 24 mil alevinos, 18 mil foram entregues a cooperativa tchimanhã da aldeia de Mpuela, municipio de cacongo, três mil para Tando Zinze, dois mil para localidade de Povo Grande, municipio sede da provincia e mil para Necuto, municipio de Buco-Zau.

Para além dos alevinos, os piscicultores receberam ração, outra aquisição do Porto de Cabinda no âmbito do seu apoio as comunidades e o reforço do fomento da actividade, visando o combate a fome e a pobreza no seio das localidades. Os beneficiários, agradecem mais este gesto do Porto de Cabinda.

Em nome das demais cooperativas, Arão Jorge, Presidente da cooperativa tchimanhã da aldeia de Mpuela, municipio de Cacongo, disse que, a parceria existente com o Porto de cabinda, deu esperanças as populações daquela área de residência.

“com a chegada dos alevinos de agora em diante, vamos continuar a cuidar até a fase de consumo e vamos continuar com a parceria com o Porto, Porque o Porto é quase nosso pai que nos cuidou até ao dia de hoje”.

Arão Jorge, recordou que em 2018, na primeira despesca, fruto dos oito mil alevinos lançados aos tanques, foi possível alcançar-se cerca de três toneladas e meia.

O processo de colocação dos alevinos nos tanques, foi acompanhado pela Secretaria provincial da Agricultura, pescas e florestas.

O chefe de Departamento das pescas em cabinda, Rafael Bráz avançou que o apoio prestado pelo Porto de Cabinda tem sido fundamental para o emponderamento das comunidades locais.

Rafael Bráz,  mostrou-se encorajado pelo Conselho de Administração do Porto de Cabinda e adiantou que, seria importante a existência em cada quatro aldeias da provincia  de estruturas de criação de peixe como a que funciona na aldeia de Mpuela.

“se conseguirmos fazer infraestruturas dessas e termos apoios em pelo menos quatro aldeias por cada comuna junto aos rios ou riachos que a província tem em ambudância, esteremos a resolver muitos problemas, estaremos a dar um grande contributo ao combate a fome e a pobreza”

De acordo com Rafael Bráz, para os piscicultores da província, a questão ração foi sempre o grande calcanhar de aquiles. Entretanto, louva o Porto de Cabinda por também anexar ao projecto, a vertente de alimentos para os alevinos.

Esclareceu que dentro de cinco meses, os alevinos atingirão o período de engorda e consequente despesca.

Por seu turno, o supervisor da comissão de sustentabilidade da empresa portuária de Cabinda-E.P, garantiu que  o projecto está integrado num amplo programa da sustentabilidade do Porto de Cabinda, que integra ainda, a horticultura, construção do mercado de peixe, viveiro para arborização, árvores de produção de frutas.

Com a segunda etapa do projecto de piscicultura,  o supervisor disse que o Porto de Cabinda acredita que as localidades beneficiadas poderão por si só crescer e desenvolver esta actividade. Acrescentou que,  o trabalho é  reconhecido a nível nacional e internacional, através do Pacto Global.

Segundo os entendidos na matéria, o período de engorda dos alevinos, face ao processo de produção em Cabinda é de cinco meses e o tamanho desejável para despesca é de 350 a 400 gramas. Oito toneladas de peixe é o que se prevê colher pelo menos até Abril do ano 2020.

Pelo Conselho de Administração da empresa Portuária de Cabinda-E.P, liderou a operação Mpuela, o Administrador para a Área Técnica e Operativa. Artur António Fernandes Carvalho acredita que, depois da despesca e consequente venda, as comunidades onde estão inseridas as cooperativas, poderão por si, caminhar e tirar rendimentos da venda dos peixes.